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TEXTOS & CONTEXTOS

A Importância do Contexto

Quem vai prestar vestibular na UEM, USP, UNICAMP dentre muitos processos seletivos no Brasil não pode entender que escreverá da mesma forma da produção realizada no ENEM. Há alunos, ainda no ensino médio, acreditando que conclusão dissertativa, por exemplo,  é sinônimo de proposta de intervenção. PARA TUDO!   É preciso saber o  contexto de cada prova e proposta de gênero ou tipologia textual para produzir com segurança suas redações .


Da mesma forma, é importante lembrar que há verbos na Língua Portuguesa que, dependendo do sentido, apresentam regência diferenciadas a exemplo dos verbos assistir, atender, aspirar, precisar, chamar dentre vários outros. Além de palavras que, dependendo da frase pode ter o sentido alterado, daí o cuidado com o vocabulário.


Há pontuações que mudam o sentido do texto. E isso pode ser bem embaraçoso!
Há contextos em que é se obriga a mudança do registro da língua para produção do texto. Enfim, muitos são os contextos que exigem formas diferentes de se escrever o texto.

A cada semana vamos trazer exemplos de variadas situações e aplicabilidade da escrita em diversos contextos da escrita e de diferentes provas e propostas. Fiquem ligados!
 

O contexto é PONTUAÇÃO


Se você acha que pontuação é mais um conteúdo chato da Língua Portuguesa, fique esperto. Cada pontuação tem uma função no texto e muitas vezes seu mau uso pode trazer sérios problemas.


Veja o exemplo no texto a seguir:

O CASO DA HERANÇA

 

Um homem rico estava muito mal, agonizando. Dono de uma grande fortuna, não teve tempo de fazer o seu testamento. Lembrou, nos momentos finais, que precisava fazer isso. Pediu, então, papel e caneta. Só que, com a ansiedade em que estava para deixar tudo resolvido, acabou complicando ainda mais a situação, pois deixou um testamento sem nenhuma pontuação. Escreveu assim: 

 

“DEIXO MEUS BENS A MINHA IRMÃ NÃO A MEU SOBRINHO JAMAIS SERÁ PAGA A CONTA DO PADEIRO NADA DOU AOS POBRES.” 


Morreu, antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes: o sobrinho, a irmã, o padeiro e os pobres. Cada um pontuou o testamento a sua própria maneira. 

O SOBRINHO fez a seguinte pontuação:

 

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 
 

A IRMÃ chegou em seguida. Pontuou assim o escrito: 
 

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres. 
 

O PADEIRO puxou a brasa pra sardinha dele: 
 

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
 

Então, chegaram os POBRES da cidade. Espertos, fizeram esta interpretação: 
 

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
 

Autor Desconhecido

Dentre as mais variadas pontuações, não há dúvidas de que a vírgula é a pedra no sapato de muitos ao escreverem suas redações. Então:

  • Estude as regras do uso de  vírgula.
     

  • Se ao escrever sua redação tiver dúvidas, volte às regras.
     

  • Antes de passar o texto a limpo, tenha certeza de que aquela vírgula cumpre seu papel.

  •  

  • Se em um período ou parágrafo houver      muitas vírgulas, desconfie e volte às        regras

Muitas vezes a ausência da vírgula ou o seu mau uso pode trazer ambiguidades!

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